sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Oi
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Cafe da manhã na Saudade FM
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Proposta de Encenação
Sobre a Chanchada
Literalmente é uma gíria portenha que significa ”porcaria”.No teatro e cinema
brasileiros o termo designa um tipo de comédia em que predominam os recursos fáceis, o riso sem sutileza, o efeito de comicidade na base do esforço físico e da confusão generalizada.
Pode-se dizer que se trata de um tipo de farsa grosseira, que se afastou da humanidade dos personagens e situações, em virtude do excesso de exagero na caricatura.
Sobre o Humor Negro
O humor negro, é uma locução comum a várias línguas, do inglês black humor ao francês humour noir. Definido pelo Houaiss como a graça feita “a propósito de uma manifestação grave, desesperada ou macabra”, tem tudo para se tornar, como se vê, um dos registros mais visitados pela arte nesse período sombrio de recessão mundial que vem chegando.
Como a época do derretimento financeiro também é, por acaso, a de Barack Obama, não custa frisar que o humor é chamado de negro sem o menor traço de racismo. Embora um certo pensamento politicamente correto tenha tentado criminalizar todas as expressões que contenham a cor do piche – como lista negra, língua negra e a velha frase “a coisa está preta” –, o bom senso não recomenda ver insulto onde há apenas coincidência cromática. Do contrário, o elefante branco e a expressão “dar um branco”, com seus sentidos negativos, também ficariam sob suspeita. Para não mencionar a febre amarela e as contas no vermelho.
Se recuarmos na história da palavra humor, a viagem será longa. Ela veio do latim humor com sentido médico. Na Antiguidade o humor era apenas – como ainda é, em acepção menos corrente – o nome genérico dos fluidos corporais, que se acreditava serem responsáveis pelas condições físicas e mentais de uma pessoa. Foi entre os séculos 16 e
O humor negro, aquele que consegue fazer rir com o lado escuro da existência, parece ter nascido no século passado: em francês, foi registrado pela primeira vez nos anos 1930. Mas novo é o nome, não a coisa que ele designa: tragicomédia é um termo que existe em português pelo menos desde 1622.
Sinopse
A morte é o tema central.
A partir da leitura do testamento de Avelino Siqueira, que deixa uma casa funerária para sua sobrinha bastarda, uma crise se desenrola entre os herdeiros legítimos, que reclamam os bens do morto.
Este é o ponto de partida para esta Tragicomédia Multimídia em ritmo de chanchada, que expõe as mazelas da sociedade em relação aos sete pecados capitais: Ira, Inveja, Gula, Luxuria, Preguiça, Avareza e Soberba
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Prepare-se
Artigo - O tabu da morte na sociedade, por Sérgio Roberto Rocha da Silva
O autor Walter Taam Filho, nas suas reflexões sobre a morte, faz-nos perceber a riqueza das imagens produzidas durante séculos na cultura ocidental e as mudanças na interpretação da idéia do fim da vida. Na Antigüidade, a morte não era representada com traços macabros, mas como um sono eterno, pelas figuras mitológicas de Tânatos e Hipno. Na Idade Média, essa visão muda completamente, pois a familiaridade com a morte – devido a pestes e guerras – irá formar um novo imaginário popular. Ela será macabra e com traços mórbidos. Com o cientificismo, há uma nova concepção; o homem do Renascimento substitui a fé pela ciência. Sua representação aparece associada ao falecido e o medo será pela interferência da morte no tempo. Com o Romantismo, a morte passa a ser admirada e qualquer traço de fealdade é substituído pela beleza. Para encerrar, Taam Filho mostra que, no período Moderno, os homens desvalorizam superstições e mitos criados para driblar a morte, pois o progresso da ciência, somado ao perfil crítico de explicarem questões relacionadas ao seu desenlace, é entendido por respostas calcadas em provas técnicas e científicas. No século XIX, a morte torna-se escamoteada, um tabu. Há uma recusa do homem, verificada na falta de discussão sobre o tema e na percepção de achar que somente o outro pode morrer.
No imaginário social, os cemitérios corporificam símbolos e alegorias presentes na arte tumular que, de alguma forma, substituem os mortos. Essa arte é um discurso do homem para a percepção da morte diante de suas apreensões e dúvidas. Ao irmos ao cemitério, estamos glorificando a memória dos falecidos ou buscando mais uma forma de aliviar a dor da perda?