sexta-feira, 30 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Oi

Nossa estreia e no Sabado e estamos a mil por hora , correndo para afinar tudo e fazer um excelente espetaculo pra voces.

Ainda faltam alguns detalhes do figurino e cenografia que precisam ser resolvidos. Algumas pendencias tecnicas do teatro tambem serao solucionadas para que possamos recebe-los com conforto.

Para quem quiser assistir o espetaculo e entrar na lista de desconto pagando apenas 10 reais de entrada, e so enviar nomes para quandoosolhossefecham@yahoo.com.br ate as 16h do dia de cada encenação.

Contamos com a presença de todos voces!

Notinha Jornal da Orla

Nota da estreia no site Viva Santos

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Cafe da manhã na Saudade FM

Amanhã as 7 da matina Eu ( Luiz Fernando) e o André Leahun estaremos ao vivo no programa Café da Manhã da Saudade FM para falar um pouco do espetáculo, divulgar e pedir patrocinios.
Se por acaso alguem estiver acordado clica aqui pra ouvir on line.
Bjs

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Proposta de Encenação


Sobre a Chanchada

Literalmente é uma gíria portenha que significa ”porcaria”.No teatro e cinema

brasileiros o termo designa um tipo de comédia em que predominam os recursos fáceis, o riso sem sutileza, o efeito de comicidade na base do esforço físico e da confusão generalizada.

Pode-se dizer que se trata de um tipo de farsa grosseira, que se afastou da humanidade dos personagens e situações, em virtude do excesso de exagero na caricatura.

Sobre o Humor Negro

O humor negro, é uma locução comum a várias línguas, do inglês black humor ao francês humour noir. Definido pelo Houaiss como a graça feita “a propósito de uma manifestação grave, desesperada ou macabra”, tem tudo para se tornar, como se vê, um dos registros mais visitados pela arte nesse período sombrio de recessão mundial que vem chegando.

Como a época do derretimento financeiro também é, por acaso, a de Barack Obama, não custa frisar que o humor é chamado de negro sem o menor traço de racismo. Embora um certo pensamento politicamente correto tenha tentado criminalizar todas as expressões que contenham a cor do piche – como lista negra, língua negra e a velha frase “a coisa está preta” –, o bom senso não recomenda ver insulto onde há apenas coincidência cromática. Do contrário, o elefante branco e a expressão “dar um branco”, com seus sentidos negativos, também ficariam sob suspeita. Para não mencionar a febre amarela e as contas no vermelho.

Se recuarmos na história da palavra humor, a viagem será longa. Ela veio do latim humor com sentido médico. Na Antiguidade o humor era apenas – como ainda é, em acepção menos corrente – o nome genérico dos fluidos corporais, que se acreditava serem responsáveis pelas condições físicas e mentais de uma pessoa. Foi entre os séculos 16 e 17, a princípio em inglês, que uma extensão de sentido em duas etapas transformou o humor em sinônimo de estado de ânimo e, em seguida, em disposição galhofeira ou alegre, isto é, bom humor.

O humor negro, aquele que consegue fazer rir com o lado escuro da existência, parece ter nascido no século passado: em francês, foi registrado pela primeira vez nos anos 1930. Mas novo é o nome, não a coisa que ele designa: tragicomédia é um termo que existe em português pelo menos desde 1622.

Sinopse

A morte é o tema central.

A partir da leitura do testamento de Avelino Siqueira, que deixa uma casa funerária para sua sobrinha bastarda, uma crise se desenrola entre os herdeiros legítimos, que reclamam os bens do morto.

Este é o ponto de partida para esta Tragicomédia Multimídia em ritmo de chanchada, que expõe as mazelas da sociedade em relação aos sete pecados capitais: Ira, Inveja, Gula, Luxuria, Preguiça, Avareza e Soberba

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Prepare-se

EM BREVE, VOCÊ IRÁ MORRER DE RIR!


QUANDO OS OLHOS SE FECHAM
Dramaturgia de Junior Texaco a partir da obra de Antonia Landolfi e Zil Montaña.



Com: André Leahun, Camila Baraldi, Claudio Augusto Junior , Dino Menezes,Luiz Fernando Almeida, Matheus Fernandes, Renata Carvalho. Stand: Caio Marques e Daniela Paulino.

Direção: Miriam Vieira
Produção Executiva: Luiz Fernando Almeida
Light Design: André Leahun
Figurinos: Waldir Correa
Cenografia e Adereços: A Cia
Trilha Sonora: Carlos Bellini
Multimidia: André Leahun e Dino Menezes
Operação de som: Juliana Silva
Operação de Luz e Multimidia: Carol Mendes


Siga-nos no Twitter: www.twtter.com/quandoosolhos




Assista aos Teasers do Espetáculo:





Referencias

Referencias

Artigo - O tabu da morte na sociedade, por Sérgio Roberto Rocha da Silva

Dois de novembro é o único dia em que celebrar a morte não é visto como algo mórbido; ao contrário, os vivos alimentam lembranças e renovam homenagens aos que morreram. O homem ainda não consegue discutir a morte de forma explícita; por isso, escamoteia sua presença, tornando-a um tabu. A impossibilidade do ser humano em vencer esse 'inimigo' teve na arte o mecanismo para enganar o sentimento associado ao fim, transformando a finitude em superação. Expressar sentimentos por meio da imagem é transformar uma realidade em outra, alimentando um imaginário com a certeza de que o que está sendo retratado no conjunto artístico do cemitério eterniza momentos inesquecíveis vividos pelos familiares e o ente querido. Anjos, alegorias e Cristos tornaram-se subterfúgios para a dor da perda.
O autor Walter Taam Filho, nas suas reflexões sobre a morte, faz-nos perceber a riqueza das imagens produzidas durante séculos na cultura ocidental e as mudanças na interpretação da idéia do fim da vida. Na Antigüidade, a morte não era representada com traços macabros, mas como um sono eterno, pelas figuras mitológicas de Tânatos e Hipno. Na Idade Média, essa visão muda completamente, pois a familiaridade com a morte – devido a pestes e guerras – irá formar um novo imaginário popular. Ela será macabra e com traços mórbidos. Com o cientificismo, há uma nova concepção; o homem do Renascimento substitui a fé pela ciência. Sua representação aparece associada ao falecido e o medo será pela interferência da morte no tempo. Com o Romantismo, a morte passa a ser admirada e qualquer traço de fealdade é substituído pela beleza. Para encerrar, Taam Filho mostra que, no período Moderno, os homens desvalorizam superstições e mitos criados para driblar a morte, pois o progresso da ciência, somado ao perfil crítico de explicarem questões relacionadas ao seu desenlace, é entendido por respostas calcadas em provas técnicas e científicas. No século XIX, a morte torna-se escamoteada, um tabu. Há uma recusa do homem, verificada na falta de discussão sobre o tema e na percepção de achar que somente o outro pode morrer.
No imaginário social, os cemitérios corporificam símbolos e alegorias presentes na arte tumular que, de alguma forma, substituem os mortos. Essa arte é um discurso do homem para a percepção da morte diante de suas apreensões e dúvidas. Ao irmos ao cemitério, estamos glorificando a memória dos falecidos ou buscando mais uma forma de aliviar a dor da perda?

Ensaios Quando os Olhos se Fecham