quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Proposta de Encenação


Sobre a Chanchada

Literalmente é uma gíria portenha que significa ”porcaria”.No teatro e cinema

brasileiros o termo designa um tipo de comédia em que predominam os recursos fáceis, o riso sem sutileza, o efeito de comicidade na base do esforço físico e da confusão generalizada.

Pode-se dizer que se trata de um tipo de farsa grosseira, que se afastou da humanidade dos personagens e situações, em virtude do excesso de exagero na caricatura.

Sobre o Humor Negro

O humor negro, é uma locução comum a várias línguas, do inglês black humor ao francês humour noir. Definido pelo Houaiss como a graça feita “a propósito de uma manifestação grave, desesperada ou macabra”, tem tudo para se tornar, como se vê, um dos registros mais visitados pela arte nesse período sombrio de recessão mundial que vem chegando.

Como a época do derretimento financeiro também é, por acaso, a de Barack Obama, não custa frisar que o humor é chamado de negro sem o menor traço de racismo. Embora um certo pensamento politicamente correto tenha tentado criminalizar todas as expressões que contenham a cor do piche – como lista negra, língua negra e a velha frase “a coisa está preta” –, o bom senso não recomenda ver insulto onde há apenas coincidência cromática. Do contrário, o elefante branco e a expressão “dar um branco”, com seus sentidos negativos, também ficariam sob suspeita. Para não mencionar a febre amarela e as contas no vermelho.

Se recuarmos na história da palavra humor, a viagem será longa. Ela veio do latim humor com sentido médico. Na Antiguidade o humor era apenas – como ainda é, em acepção menos corrente – o nome genérico dos fluidos corporais, que se acreditava serem responsáveis pelas condições físicas e mentais de uma pessoa. Foi entre os séculos 16 e 17, a princípio em inglês, que uma extensão de sentido em duas etapas transformou o humor em sinônimo de estado de ânimo e, em seguida, em disposição galhofeira ou alegre, isto é, bom humor.

O humor negro, aquele que consegue fazer rir com o lado escuro da existência, parece ter nascido no século passado: em francês, foi registrado pela primeira vez nos anos 1930. Mas novo é o nome, não a coisa que ele designa: tragicomédia é um termo que existe em português pelo menos desde 1622.

Sinopse

A morte é o tema central.

A partir da leitura do testamento de Avelino Siqueira, que deixa uma casa funerária para sua sobrinha bastarda, uma crise se desenrola entre os herdeiros legítimos, que reclamam os bens do morto.

Este é o ponto de partida para esta Tragicomédia Multimídia em ritmo de chanchada, que expõe as mazelas da sociedade em relação aos sete pecados capitais: Ira, Inveja, Gula, Luxuria, Preguiça, Avareza e Soberba

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